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A OUTRA FACE DOS MILAGRES

 

 

 

PARTE I

Certamente você já ouviu falar ou até acompanhou diretamente algum caso dos chamados milagres que ocorrem em diferentes lugares e situações. Por esta expressão vir carregada de todo um simbolismo religioso, gostaria de utilizar neste artigo, a expressão curas rápidas (ou instantâneas), um sinônimo, a meu ver, desmistificante e mais apropriada para uma avaliação mais imparcial e científica.

Neste aspecto, um fato curioso que nos chama a atenção é que independente da época ou da evolução social-cultural-científica da humanidade, sempre estão registrados ocorrências de curas rápidas em diferentes épocas, culturas, crenças e povos e sob variadas circunstâncias. Podemos citar, por exemplo, os rituais tribais indígenas como pajelanças e xamãnismo, que invocam deuses da própria natureza. Os passes nos terreiros de curas e cirurgias espíritas. Nas variadas formas populares de curandeirismo, onde aparece muito forte a influência da figura do charlatão. Os tratamentos médico-farmacológicos, onde é estudado e comprovado o efeito placebo. Os santuários religiosos espalhados pelo mundo, onde os devotos buscam a cura de seus males. As curas expontâneas auto-induzidas por algum acontecimento marcante na vida da pessoa e que muitas vezes não ficam registradas assim, etc...

E se nos detivermos em analisar por um ângulo, as pregações de Jesus Cristo e por outro, as interpretações subseqüentes de algumas instituições religiosas, fica claro o deslocamento do poder de cura promovido para o lado de entidades espirituais, por exemplo os Santos, em detrimento do poder de cura que está dentro de cada um de nós. Nossas potencialidades mentais, o poder da fé. Para muitos estudiosos e em minha humilde interpretação isso ocorreu principalmente como uma maneira de atrelar poder às instituições religiosas, às quais tinham um árduo trabalho de evangelização do mundo ateu e também para manter as pessoas ligadas e dependentes das instituições religiosas.

Eis aí um tema complexo, intrigante e apaixonante. Como exatamente, à partir de um pensamento, de uma emoção, de uma vontade, de uma crença forte, são desencadeados esses complexos mecanismos psico-biológicos de cura mente-corpo. Reações bioquímicas à nível extra e intra-celular, a condução de catalisadores moleculares, a complexa rede de comunicação do sistema nervoso através de neuro-transmissores, a influência direta do estado psíquico sobre as atividades circulatórias, produção de hormônios, etc... Todos esses complexos mecanismos desencadeadores dos "estados de cura" estão sendo objeto de estudo de um ramo da ciência que procura a chave para esclarecer e otimizar esses sensacionais processos inatos do ser humano.

E aqui cabe um questionamento: até que ponto é conveniente que esses dons ou atributos mentais não se popularizem ? Sabemos através da história que esse poder de manipular o pensamento e as crenças das pessoas, aproveitando-se da ignorância, da ingenuidade e da origem supersticiosa do ser humano, sempre foi muito utilizado por grupos ou entidades políticas, religiosas, corporações comerciais, etc...

Mas graças à sofisticada biotecnologia que dispomos hoje, a ciência já está decodificando estes complexos processos de curas rápidas. E para que isso aconteça são necessários quatro pré-requisitos interagindo ao mesmo tempo. 1. Uma crença forte ( a fé em alguém ou algo); 2. Um processo (ritual) que leva a pessoa à um estado alterado (amplificado) de consciência; 3. Estar aberto ao processo (permissão interior) com objetivo e motivação fortes; 4. Estar "ecologicamente correto-limpo" com o universo e com as pessoas. Na parte dois deste artigo estaremos comentando individualmente cada um deles. 

A OUTRA FACE DOS MILAGRES 

PARTE II

Na edição de anterior comentávamos sobre este complexo, intrigante e apaixonante tema das curas rápidas (ou instantâneas), que estão registradas desde a época do homem das cavernas até os dias de hoje, os chamados "milagres". Hoje graças à sofisticada biotecnologia e à inúmeras pesquisas científicas já temos decodificados esses processos ou "estados de cura".

E porque algumas pessoas alcançam a cura, uma graça, um milagre e outras não?

De uma maneira geral podemos observar que são necessários quatro pré-requisitos para que isso ocorra: Primeiro, uma crença forte, um potencial energético que chamamos de "fé", em alguém ou algo. Por exemplo, quando a fama de um "curador" se espalha em uma região, as pessoas já vão procurá-lo com a esperança em alta, ou seja, com o "estado de cura engatilhado". Assim foi na época do Mestre dos curadores, Jesus Cristo, bastava um toque, uma palavra...

Da mesma forma quando alguém usa um medicamento ou até uma erva curativa e toma acreditando que vai lhe fazer bem, porque já soube que fez muito bem para outros, vai fazer muito mais efeito do que naquela pessoa que não esteja sugestionada positivamente, ou até em dúvida sobre seu benefício. Assim é o efeito placebo, na avaliação terapêutica dos medicamentos. Há cerca de um ano e meio a imprensa registrou em uma cidade do interior de São Paulo, vários casos de graças alcançadas por pessoas que realizaram fervorosas preces em frente de uma vidraça de uma casa que sugeria a imagem de Nossa Senhora. Cada civilização elege seus deuses para produzir esses potenciais energéticos...

Segundo, além da fé é necessário que haja um "ritual" (ou cerimonial) onde são desencadeados os mecanismos psico-biológicos de cura. Quem já não ouviu falar de pessoas que passaram por vários tratamentos da medicina tradicional e somente foram encontrar a solução de seus problemas em um ritual ou de cirurgia espírita, ou nas mãos de um charlatão famoso, ou após uma peregrinação em um santuário religioso, etc... Desde os primórdios da humanidade, os rituais, também utilizados para outras finalidades, ocupam um lugar de destaque, nas mais variadas civilizações. Sabemos que, durante um ritual, os seus integrantes entram em um estado alterado ou amplificado de consciência, onde, em um determinado instante se tem acesso à um poder mental que desencadeia um processo psíquico, uma cascata de reações bioquímicas intra e extra-celular, produção de neuro-transmissores, catalizadores moleculares etc.. produzindo-se em consequência disso aquele resultado muito esperado.

O terceiro pré-requisito é a chamada "permissão interior" que é constituída basicamente de dois aspectos: um é a pessoa se achar merecedora, o outro é ter uma motivação forte. Quando uma pessoa apresenta uma doença ou um problema psicológico sério e se culpa por algo que tenha lhe acontecido no passado ou guarda rancores ou mágoas reprimidos no inconsciente por outras pessoas, esses sentimentos geralmente obstruem o processo de cura. É como manter um mecanismo de auto-punição acionado. Perdoar-se a si e aos outros (como aquele Cara lá de cima nos ensina) é a chave para "ligar" os citados mecanismos de auto-cura. E quando temos uma motivação forte uma coisa puxa a outra. A energia motivadora também é importante para impulsionar a pessoa à sair de um "estado travado", à libertar-se de um vício, por exemplo, aceitando mudanças e buscando soluções. Conheço uma pessoa com câncer que superou as previsões da medicina, que lhe dava no máximo mais um ano de vida, porque ela queria ver seu filho formado, o qual tinha recém iniciado a faculdade e assim viveu vários anos além do prognóstico médico.

E o quarto pré-requisito é "estarmos ecologicamente corretos" com o universo e com a comunidade à qual interagimos. Precisamos entender que todas nossas ações mais cedo ou mais tarde de alguma forma retornam à origem, na mesma geração ou nas gerações seguintes,como uma "lei do retorno", logo, se semeamos o bem e a harmonia estaremos em sintonia com o divino, com o poder infinito do nosso Criador.

A hipnoterapia médica trabalha como um canal facilitador destes pré-requisitos aqui apresentados.

Nas próximas décadas, com certeza, estes processos curativos estarão mais transparentes e otimizados pela ciência, o que certamente vão trazer um ganho enorme para a humanidade. Entretanto, cada um de nós, à medida que desenvolvermos uma compreensão maior da complexidade dos estados de cura, em seus níveis físico, mental e espiritual, estaremos mais receptivos e merecedores dos "milagres" que a vida nos oferece à cada dia. 

Cortesia: Dr. Gentil Brandão de Souza 
CLÍNICA DE HIPNOTERAPIA MÉDICA