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A COMUNICAÇÃO INTERROMPIDA

 

 

 

Vivemos em uma época de surpreendentes avanços tecnológicos na área da comunicação entre os povos.Podemos acompanhar ao vivo os acontecimentos do outro lado da terra e até do espaço. Nos sentimos tão seguros (e ao mesmo tempo tão invadidos), com o privilégio de nos mantermos em contato com o mundo na palma da mão, onde quer que estejamos.

Nós somos seres vivos essencialmente dependentes da comunicação e utilizamos para isso seis sentidos de percepção do nosso mundo interno com o externo. O sexto sentido não é palpável nem detectado pela ressonância magnética e geralmente o utilizamos sem nos darmos conta conscientemente. É um estado intuitivo, uma sensação ou pensamento que nos induz a fazer algo que somente mais tarde ficaremos sabendo o porquê.

Entretanto neste artigo postaria de focalizar a comunicação mente-corpo. Você já se deu conta? Que a todo instante nossa parte consciente está recebendo informações, mensagens do nosso complexo sistema psico-neurológico? Vamos a alguns exemplos: quando a temperatura ambiente cai, nossa pele se arrepia nos avisando para nos abrigar mais. Durante o dia-dia, nosso corpo nos comunica de nossas necessidades fisiológicas, que algumas vezes deixamos para depois. Uma febre acompanhada de dor de garganta nos avisa da ameaça de um foco infeccioso. Quando surgem problemas em nossa vida pessoal ou profissional, sobrecarregamos nosso sistema nervoso, ficamos estressados e muitas vezes ocorrem panes em nosso sistema de comunicação. Em vez de utilizarmos o stress como um caminho, um termômetro, procuramos as origens, equivocadamente procuramos tratar o stress, sedá-lo com calmante e acabamos perdendo oportunidades de mudança em certos padrões que estejam contrários ao nosso bem estar.

Ás vezes percebemos uma comunicação indecifrável que aquilo que estamos fazendo não está legal (o famoso peso na consciência), mas fazemos de conta que não é conosco. Outras vezes passamos por cima de nossos mais sinceros sentimentos apenas para nos enquadrar nos padrões sócio-culturais pré-estabelecidos e depois nos arrependemos. Quantas vezes nos tornamos cegos e surdos à nossa comunicação interna só para agradar aos outros? Tantas vezes que abusamos de nossos próprios limites, não é mesmo?

Sim, pelo que observamos freqüentemente as mensagens do corpo são interrompidas, bloqueadas como nas primitivas linhas telefônicas. Continuamos insensíveis às mensagens de nossos sentimentos mais éticos e ecológicos. Você já reparou tantas e tantas vezes que o nosso corpo precisa gritar para dar ouvido a ele? Então vamos ao médico e dizemos que temos uma "queimação" por dentro, ou um "aperto" no peito ou que a cabeça está latejando. E a medida que agredimos nossa ecologia interior (considerando o ser humano em seu contexto mais integral: plano físico, psico-emocional e espiritual), a pressão interna sobe. Não seria por isso ser tão freqüente a hipertensão arterial?

Se formos analisar alguns aspectos, podemos considerar que a dor física é mais aceitável socialmente do que a dor emocional. Fica mais fácil eu explicar aquele aperto todo no peito quando aparecem alterações eletrocardiográficas. É muito mais fácil ir ao consultório do traumatologista do que admitir a necessidade de algum tipo de terapia, ou de ajuda da psiquiatra. Entretanto, quando nos defrontamos com um sofrimento que não altera os exames complementares e o médico não define o diagnóstico, ficamos baratinados, inconformados. Mas como doutor...?

Apesar de toda essa comunicação mente-corpo continuamos insistindo em culpar o colesterol, a falta de tempo, o destino ou outras pessoas ao nosso redor. Então chega um momento que nosso corpo grita: ou estoura uma úlcera, ou o coração enfarta, ou caímos em depressão, etc...

Muitas pessoas utilizam esses momentos em suas vidas como marcos históricos e mudam seus hábitos, sua forma de pensar e de se relacionar com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Porém, uma boa parte, não aproveita, não capta essas mensagens e persistem os desatinos, seja mantendo hábitos nocivos, perpetuando relacionamentos doentios enfim, mantendo-se cegos ou surdos para os "sinais".

Todo o sofrimento oculta uma importante mensagem em relação às deficiências da nossa complexa relação corpo-mente-espirito, e à medida que nós aprimoramos essa comunicação, estaremos despertando novos processos de conscientização e conseqüentemente abrindo-nos para mudanças saudáveis, para ficarmos em paz, de bem com a vida.

Entretanto, a busca de auto-conhecimento é um grande desafio. É preciso coragem, inteligência emocional e uma boa dose de humildade para escutar, refletir e mudar.

Mas você não precisa esperar o corpo gritar para iniciar esse processo, não é mesmo?

Falando nisso, como anda sua comunicação interior? 

Dr Gentil Brandão de Souza 
Médico Hipnoterapeuta.